terça-feira, 22 de maio de 2012

Gravidez na Adolescêcia


Introdução
 Os números sobre gravidez na adolescência aumentam a cada dia, trazendo um grande problema a sociedade, que supõe, nos jovens de hoje, um alto grau de informações sobre assuntos relacionados ao sexo.
Infelizmente estas informações nem sempre são assimiladas e a gravidez precoce e indesejada torna-se um grande problema para adolescentes de todos os níveis sociais, embora afete em maior grau, as camadas de baixa renda.  
Principais causas da ocorrência de uma gravidez prematura.
 Falta de informações sobre métodos anticoncepcionais e reservativos, principalmente em classes de baixa renda, onde a escolaridade é muito baixa.
O desejo dos adolescentes de não assumir diante seus pais uma vida sexual ativa faz com que as meninas não usem nenhum tipo de contraceptivo ou use algum método ineficaz.
O uso de drogas e bebidas alcóolicas afeta os efeitos dos contraceptivos, o que faz com que a menina engravide mesmo usando algum tipo de anticoncepcional.
O desejo da adolescente de autoafirmar-se como adulta, a contraposição as regras impostas pelos pais ao ato sexual e o desejo de viver ao lado da pessoa amada leva a uma gravidez “inesperada”.
A crença de que uma gravidez não irá acontecer com eles faz com que não se previnam.

Dados sobre a gravidez na adolescência

1 em 3 mulheres de 19 anos já são mães ou estão grávidas do 1º filho.
1 em 10 mulheres de 15 a 19 anos já tinham  2 filhos.
49,1% destes filhos foram indesejados.
54% das adolescentes sem escolaridade já haviam ficado grávidas
6,4% das adolescentes com mais de 9 anos de escolaridade já eram mães ou estavam grávidas do 1º filho.
55,6% dos jovens entre 16 e 25 anos não usam preservativos nas relações sexuais.
18% das adolescentes entre 15 e 19 anos já ficaram grávidas alguma vez
 Entre 17,5 milhões de meninas adolescentes existentes no país, 1,1 milhão engravidam todo ano.
 Em cada grupo de 17 garotas 1 já está ou ficará grávida por ano.

A influência da mídia na gravidez de adolescentes

A banalização do sexo nos meios de comunicação está fazendo com que o adolescente experimente, cada vez mais cedo, o contato sexual.
No entanto, a falta de maturidade do adolescente faz com que ele não se previna contra uma gravidez prematura ou doenças sexualmente transmissíveis
As emissoras de televisão acreditam passar informações aos adolescentes quando, na verdade, apenas mostram o sexo como um ato sem resultado algum e que, portanto, não deve ser pensado com responsabilidade.
Um exemplo desta banalização do sexo e até mesmo da gravidez na adolescência está nos programas exibidos aos domingos, onde apresentadoras expõem sua gravidez como algo público e incentivam adolescentes a engravidar, passando um sentimento de naturalidade excessiva ao fato de meninas de 15 anos estarem grávidas.

Conclusão

A gravidez na adolescência é um grave problema social que só será resolvido quando os adolescentes entenderem a importância da prevenção e do sexo seguro, vendo-o como uma atitude que deve ser tomada com muita segurança e respeito.
A função de pais e educadores é fazer com que o jovem assimile esse mundo de informações que lhes são jogadas diariamente e não apenas acreditar que eles já sabem tudo.




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